Congresso

Pronunciamento do governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, na abertura do CBO2016

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11.10.2016

Prazer em colaborar com os senhores na realização deste grande congresso. É muito gratificante poder falar do que dá certo. E sucesso é a palavra exata para descrever a Oftalmologia em Goiás. Goiânia tem credenciais para acolher tantos especialistas para intercâmbio, palestras e cursos que representarão expressivo ganho em aperfeiçoamento. Todos terão a chance de apreciar os encantos de nossa jovem capital. Goiás tem muito a mostrar e a hospitalidade do povo é motivo de justo orgulho. Parabenizo os organizadores por terem incluído na programação atividades para sensibilizar para a necessidade de ações para a prevenção da cegueira.

O que vale é a gente ajudar as pessoas e as pessoas terem um futuro melhor. Queria agradecer ao CEROF que ajudou nos meus quatro governos aqui em Goiás a realizar dois milhões de consultas oftalmológicas, 55 mil cirurgias.

Saúde pública tem jeito. Temos 17 hospitais públicos que detém mais de 90% de aprovação dos usuários e profissionais que neles trabalham. Fizemos tudo terceirizando a gestão da Saúde no Estado. O Estado é responsável pela fiscalização, mas as coisas têm que funcionar e funcionar bem. Acredito que vossa excelência vai dar um novo encaminhamento ao Ministério da Saúde, especialmente em relação às tabelas, defasadas há décadas. É uma vergonha o que se paga hoje em consulta médica, internação, leitos e UTIs. Não estou falando isto para criticar, afinal de contas o senhor só tem 100 dias e já apresentou aqui um mosaico com as realizações e as economias feitas. Esperamos mudanças no SUS. Não é possível mais que os governos estaduais banquem as diferenças dos leitos de UTIs. É preciso reformular toda a política de Saúde no Brasil começando pelas tabelas. Toda economia que o senhor faz tem que ser destinada às tabelas, por que ninguém vai trabalhar de graça. Como é que alguém vai ter um custo de R$ 1.500 por leito do UTI e receber do SUS R$ 400.

Aqui em Goiás posso afirmar que Saúde Pública funciona no Estado, mas é preciso que a união faça a sua parte e que as prefeituras também façam a sua parte. Quando faz uma pesquisa, todo mundo critica a Saúde, mas ninguém quer saber de quem é a responsabilidade. Alguns fazem sua parte, outros não e, aí, generaliza-se tudo. Apostamos muito na prosperidade, aprendendo com experiências que dão certo e ao mesmo tempo procurando inovar sempre.

Um belíssimo congresso e muito proveito para os senhores.


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